Há um caos organizado que rege a malha urbana; suas texturas conceituais; suas estruturas imóveis mas que se movimentam a todo instante, desapercebidamente; corajosa e voluptuosa, como uma serpente pronta a dar o bote; covardes e inexpressivas outras vezes, outras tantas, como um lamento perdido na escuridão do tempo.
A pátina urbana extrapola o olhar fixo e calculista. Ela é muito mais do que um simples acontecimento. A pátina urbana é humana e onipresente, pois, está ligada aos poros da civilização e com ela caminha a todo momento, construindo a história e destruindo os momentos.
A identificação do patrimônio cultural urbano; sua apropriação, uso e preservação devem se entranhar neste caos, desmistificando o conservadorismo puro e arcaico, preconceituoso e distanciador da realidade dos habitantes; os mesmo que possibilitaram com seu labor, seu conhecimento e seus erros a existência fantástica desta pele urbana.
Olhe com outros olhos à sua volta... Assimile e se aproprie da pátina urbana que existe em você; em nós; na sua cidade e se torne parte intrínseca da mesma.
Francisco Pimentel
Muito legal suas reflexões em forma de foto.
ResponderExcluirPosso usar suas fotos no nosso grupo do Facebook sobre artes
Darei os devidos créditos (risos)Renato Barbosa Melo
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